Eu gosto de andar na praia de Copacabana
Em dias assim de inverno que o sol vem pra aquecer a gente
Tem que aproveitar, dura pouco
No fim da tarde entra em cena um vento gelado, ártico. Brrr
E eu gosto é de andar com o sol a pino
Voltar pra casa suado e cheio de ideias
Nenhuma de ordem prática, a bem da verdade
Mas o simples fato de ter uma ideia é um sinal qualquer da própria existência
“Mas isso não impede que eu repita...”
Em cada quiosque um grupo de pagode.
Como tem turista em Copacabana, pela mãe do guarda!
É fácil reconhecer italianos. Eles falam com as mãos.
“Vejam...essa maravilha de cenário...”
Caipirinha, cerveja, côco e camarão
Tudibão
Que bela rima, negão
“Deixa a vida me levar...”
Gosto do jeito que certas mulheres olham em direção ao sol
Vai vendo
Eu fico como
Daquele jeito
Ah moleque
Olha o Drummond. Tão bonitinho ele.
Perdeu os óculos e a esperança
“De que serve esta onda que quebra
E o vento da tarde
De que serve a tarde
Inútil paisagem”
Lembrei dessa música
Quando toquei a areia com os pés
Lembrei de tanta coisa
E voltei pra casa.
2 comentários:
Essa localização geográfica é luxo só. A nata do GPS. Pode vir, Google Earth.
triste é viver na solidão...
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