segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Arcade Fire - O fogo ingênuo da paixão


Arcade Fire é uma daquelas bandas cujo objetivo principal é fazer chorar, rir, emocionar de verdade. Lembra os melhores momentos de Belle and Sebastian, The Cure, U2, The Cars, Blondie e Wire via produção e melancolia.


O Arcade Fire pede urgência em tudo. Nas vozes, nos intrumentos, nas músicas que parecem hinos, verdadeiras marchas entoadas em uníssono pela multidão em qualquer rua de qualquer cidade, em qualquer praça de qualquer país.


"Disseste que se tua voz / tivesse força igual a imensa dor que sentes / teu grito acordaria não só a tua casa / mas a vizinhança inteira" - Urbana Legio Omnia Vincit.


Temas: O primeiro disco foi a Morte (Funeral) o segundo, a religião (Neon Bible) e este terceiro, a vida na periferia (The Suburbs).


Um disco a partir de um tema. Músicas tornam-se uma única música (as melhores são boas mesmo se ouvidas isoladas ) Mas o barato, a essência está na audição de todo o disco. Como se fazia naquele tempo em que ainda era possível parar e ouvir um disco do início ao fim.


A capa prende o olhar, letra e música operam milagres enquanto a vida segue fora do quarto.


"We rode our bikes to the nearest park
Sat under the swings and kissed in the dark
We shield our eyes from the police lights
We run away, but we don't know why"



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